13 de janeiro de 2014

Sobre um amor tão grande

Recebi por uma rede social e achei tão lindo:

O Segundo Filho

"Não usando termos comparativos, o primeiro filho é carregado do ineditismo, que de todos nós, tolos, 
nos fazem de super heróis de mentira, é a estréia, é o ensaio…

O segundo personifica o amor, deve ser a crença que vai haver flores, 
mesmo que não seja primavera. Ele não vem carregado com o nosso egocentrismo (como o primeiro). É generoso, permite-se delegar a escolha de etapas tão importantes outrora, aceita a escolha de outras roupas, de outros novos brinquedos usados… 

O segundo filho…

Já vamos saber que as cólicas se amenizam apenas com um deitar de bruços, vamos saber que o mundo não e assim tão letal, tão cruel, que nem tudo é uma arma… Que o sofá ainda será mais rabiscado, que comer terra nem faz tão mal assim… Que os banhos não serão tão demorados…

Primeiro filho é soma, segundo é divisão e multiplicação.
Vai ser preciso multiplicar amor, atenção, dividir braços… 
Segundo filho é menos pediatra, mais benzedeira… Menos zelo, mais pai, mais mãe, mais tios, menos avós… Mais carrinho menos colo… Dentes que caem, joelhos que se esfolam…

Fim de reinado é casa cheia, mais fraldas de pano…

Segundo filho é dobrar a quantidade de amar, que coisa engraçada é esta capacidade, ela fica ali como uma reserva, não há preparatório, vê – se, sabe e ame, não surge aos poucos, é feito comporta que se abre e não mina, não brota, não cresce... 

Já o amor ao filho, a única coisa que já nasce grande… 

Talvez esta seja a mágica do segundo filho: multiplicar o que já era infinito..."

autor desconhecido

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